http://ask.fm/debbiewade/answer/33352913418
Lamento a todos/as.
FANFIC EDITADA EM http://beforethecountdown.blogspot.pt/ , URL OFICIAL DA «NEW BEGGINING» Olá, eu sou a débbie e tenho 20 anos. Já dizia a minha mãe que muito antes de eu saber ler lhe lia histórias para adormecer. Com doze anos criei uma história nas Ilhas Canárias. Aos meus dezassete, comecei esta fanfic e amo-a do fundo do meu coração. Espero que gostem e obrigada por retirarem alguns minutos da vossa vida para ler um dos maiores orgulhos da minha vida. @zanybubbles
domingo, 24 de março de 2013
segunda-feira, 11 de março de 2013
New Begginning - Capítulo 112
Harry, olha para
mim.
Quando ele se
desencostou do pilar e se colocou à minha frente, ouvimos o carro de Zayn
chegar. Olhámos na direção da entrada, e Zayn saiu do carro, dando a volta a
este para entrar no jardim da casa de Harry.
- Hey –
cumprimentou Zayn, mas eu continuava a fixar o moreno à minha frente. – Bella?
Alternei o olhar
entre ambos, e engoli em seco.
- Amanhã falamos
– falei para Harry. – Depois vem buscar-me ao trabalho e vamos jantar ao
Nando’s ou algo assim.
Ele assentiu,
com um sorriso a rasgar-lhe o rosto. Deu-me um abraço e eu dei-lhe um beijo na
testa, exatamente como ele faz sempre que me vê.
- Ainda tens que
me explicar como foi alguém capaz de oferecer trabalho a uma desmiolada como tu
– troçou ele, fazendo-me tanto a mim como a Zayn rir.
Dei-lhe apenas
um sorriso como resposta e segui Zayn até ao seu Lamborghini.
- Onde vamos? –
Perguntei, depois de ele ter posto o carro a trabalhar. Sorriu-me matreiramente.
- Alguma vez
entraste numa cabina do London Eye?
Neguei, num aceno
de cabeça.
- Fico contente
por a tua primeira vez ser comigo – comentou, colocando a primeira e o carro
começou a andar.
- Isso querias
tu – murmurei, não muito baixo, provocando-o.
Zayn deu uma
gargalhada que me aqueceu o coração e eu relaxei um pouco, empurrando para o
lado todas as preocupações que me atormentavam. Fui observando as casas, as
pessoas e as lojas que passavam por nós a uma velocidade que me dava tempo para
reparar em alguns detalhes que me punham ora a arquear a sobrancelha, ora a
soltar uma risadinha.
Ainda assim, não
demorámos muito tempo. Zayn estacionara o carro perto do Green Park e fomos em
direção do mesmo, com calma no andar. A neve já não era uma constante, dando
lugar ao piso molhado e escorregadio. Caminhámos em silêncio, olhei para ele e
esbocei um sorriso. Zayn baixou o olhar para a minha mão e pegou-ma,
entrelaçando os dedos.
- Nunca pensei
que a minha vida desse uma volta tão grande – murmurei, reparando num pequenino
pássaro que picava a neve, não muito longe dali. Voou com o movimento dos
nossos pés a marchar.
Ficámos de novo
em silêncio e quase que conseguíamos ouvir o vento, quieto. Zayn apertava-me
levemente a mão, de tempos a tempos.
- O meu pai… Vocês…
e agora o cancro.
- Os resultados
ainda não saíram, Bella – apressou-se Zayn a falar. – Quanto muito é um quisto
ou um tumor.
Zayn
provavelmente tentava convencer-se mais a si próprio do que a mim. Olhei para
ele e pareceu-me tão preocupado, tão concentrado em algo… tão belo, como
sempre, claro.
De repente,
olhou para mim, ansioso. Fez-me parar, no meio do parque, e levantar mais a
cabeça para o conseguir olhar convenientemente. Pousou uma mão no meu rosto,
acariciando-me. Um arrepio penoso percorreu-me a espinha medula, fazendo-me
tremer os olhos e ele sorriu enviesadamente.
Cobriu-me o
pescoço com as suas mãos frias, criando-me pele de galinha em todo o corpo.
Aproximou o rosto, semicerrou os olhos e beijou-me lentamente.
Gemi com o seu
sabor e o seu toque. Pela primeira vez pareceu-me um gesto natural, um beijo
que não era amaldiçoado ou proibido. Mas sim algo puro.
Calmamente,
envolvi os braços na sua cintura e pus-me em bicos de pé. Apertei com vagar o
corpo dele; Zayn pegou no capuz do meu casaco e levantou-o para cobrir a minha
cabeça. Dei uma risadinha a meio do beijo e não precisei de abrir os olhos para
saber que ele também sorria. Conseguia senti-lo.
quinta-feira, 7 de março de 2013
New Begginning - Capítulo 111
O almoço com
aquelas cinco pessoas não podia ter corrido melhor – acrescento uma pitada de
ironia sem o conseguir evitar. Talvez tenha sido o karma (ou então foi por mero acaso) a colocar-me frente a Louis na
mesa das refeições; no entanto, não me safei de receber algumas indiretas em
relação a Zayn. Mordi a língua tanta vez, por respeito a Anne, que já sentia o
gosto de um travo de sangue na boca.
- A Bella é
capaz de saber o que aconteceu para o Zayn ter terminado com a Perrie –
comentou Louis, mal Gemma perguntara a Harry se era verdade que as Little Mix
já não iam abrir os concertos deles na Tour de 2013, por causa disso mesmo.
Engasguei-me com
uma batata frita e tossi algumas vezes. Harry ao meu lado deu uma risada
pequena e eu amaldiçoei Louis, furiosamente.
Anne tinha
fixado o meu rosto durante uns segundos e eu não percebi a intenção do seu
olhar. Corei ligeiramente e Harry apressou-se a mudar de assunto, enquanto
inadvertidamente olhei para Louis e este para mim.
- Ontem à noite
andei a fazer as minhas pesquisas e encontrei uma sobremesa que os portugueses
costumam fazer com alguma frequência – disse Anne, trazendo o arroz doce numa
taça grande e decorado com pó de canela, no final do almoço.
- O que é? –
Perguntou Gemma, curiosa.
Anne olhou para
mim e expressou um sorriso.
- É arroz doce –
respondi. – Provem.
Ao tentar chegar
ao centro da mesa para conseguir pegar na colher e servir no meu prato um pouco
do doce, encostei o peito à mesa e gemi baixinho de dor. A minha reação
imediata teria sido afastar-me e não o fazer de novo, mas não podia dar a
entender que me doía o peito. Por enquanto, não.
Rangi os dentes
e afastei-me, pegando numa colher e comendo lentamente a porção de arroz doce
do meu prato.
- Estás a gostar
de Londres, Bella? – Perguntou Robin e eu olhei para ele.
- Não é tão mau
quanto eu pensava que seria – confessei com um sorriso fechado.
- Sentes falta
de Portugal?
- Só do clima.
A certa altura
verifiquei as horas no ecrã do meu telemóvel e trinquei o lábio ao descobrir
que passava da uma da tarde. Oh, e Zayn já me tinha ligado duas vezes. Chamei
Harry à parte.
- Achas que a
tua mãe se irá importar se eu for embora já? O Zayn já me ligou – expliquei, trincando
o lábio novamente.
- Não há
problema, Bella, a sério – sorriu-me, passando a mão pelo cabelo.
Despedi-me de
Gemma, Robin e Anne, agradecendo mil vezes pelo almoço.
- Para a próxima
são vocês a irem a minha casa provar alguns pratos portugueses – disse com uma
risadinha. – A minha mãe vai adorar.
Anne assentiu,
prometendo que assim o faria. Olhei para Louis, que me esperava no corredor.
Fui ter com ele, depois de pedir a Harry que esperasse um pouco por mim, lá
fora.
- Não te
esqueças que amanhã é a minha vez – falou Louis em voz baixa.
- Não sou um
prémio partilhado por uma equipa de futebol – resmunguei entre dentes. – E
amanhã não posso estar contigo. Desculpa.
- Estás a tentar
evitar-me? – Perguntou, e pareceu-me notar uma certa dificuldade nele em falar.
- Não inventes,
Louis… simplesmente não posso. Arranjei emprego…
Ele suspirou e
olhou para o teto, fazendo uma careta. Meteu as mãos nos bolsos das calças,
baixou o rosto e olhou para mim, em silêncio.
- Tenho que ir –
sussurrei.
- Está bem –
murmurou.
Continuei
quieta, não percebendo por que motivo continuava no mesmo lugar.
Põe-te a mexer, Bella!
A minha
consciência dava-me ordens para meter o rabinho entre as pernas e sair pela
porta fora, ir ter com Zayn. Algo me impedia de o fazer e eu não entendia o
quê, nem por que razão.
- Diverte-te –
disse Louis.
De alguma
maneira, podia jurar que via nos seus olhos a súplica para que eu não fosse.
- Irei –
respondi, num pequeno e quase inexistente sorriso.
Bem lá no fundo,
sentia-me gritar por todas as coisas que já aconteceram com Louis… e Zayn.
Afastei-me, em
direção à porta principal da casa de Harry; depois de a abrir, fechei-a atrás
de mim, com o coração apertado.
Eu amava Zayn.
Disso não tinha dúvidas. Porém, Louis mexia comigo de uma maneira
desconcertante. Havia alturas que sentia ter a certeza de que o amava tanto
quanto a Zayn. E havia outras que tudo o que sentia era pena de Louis sofrer
por isto tudo. Tinha sido pouco tempo para conseguir reter tudo o que
acontecera com aqueles rapazes, então às vezes pensava nas coisas não com tanta
a seriedade que eu desejava, mas apenas com alguma importância irrelevante.
Questionava-me a
mim própria, sem que ninguém soubesse, se tinha sido eu a causa do término da
relação de Louis e Eleanor. Que idiota, é óbvio que tinha sido eu.
- Estás bem? –
Perguntou Harry.
Colocou um dedo
no meu queixo, obrigando-me a olhar para ele. Passei o olhar pelos seus
caracóis e depois pelos seus olhos ansiosos.
- Sim, Harry… Já
estive melhor, mas não é nada que alguém consiga suportar.
Pisquei algumas
vezes os olhos e afastei-me dele.
Às vezes ainda
ouvia o som de alguns pássaros a passar perto de nós, e um ou outro autocarro
que passava pela paragem do outro lado da estrada. Olhei para trás, para a
porta principal da casa de Harry, certificando-me que estava realmente fechada.
Tinha que lhe
contar, ele tinha o direito de saber o risco que eu corria, agora que tinha um
caroço no peito.
-
Harry – chamei-o, sentindo a garganta seca.
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