quinta-feira, 28 de agosto de 2014

New Begginning - Capítulo 135


nota da autora: escrevi as últimas frases deste capítulo ao som de Together We Will Live Forever de Clint Mansell. Se quiserem, podem ler enquanto ouvem esta música :)

Olhei para o relógio de parede. Estávamos no hospital. Apontava três da tarde em ponto. Algumas horas antes as enfermeiras tinham chamado o Dr. Peter e ele tinha vindo o mais depressa que pôde. Desde então ninguém me disse exatamente o que se passava.
- Hey.
Niall tocou-me no ombro e ergui a cabeça para o ver. Trazia dois copos de café na mão, entregando-me um.
- Obrigada.
Sentou-se ao meu lado, com uma expressão preocupada. Estava calmo, ainda assim. Por outro lado, eu sentia-me quase à beira de outro ataque de nervos.
- Alguma notícia?
Suspirei.
- Não.
O café aqueceu-me as mãos. Bebi um pouco, saboreando o amargo sabor. Tal como eu gostava.
- Ela vai ficar bem.
Fechei os olhos com força, esfregando a minha testa.
- Eu sei, mate. Eu sei – a minha voz era um sussurro.
Bella estava nas urgências há demasiado tempo e eu não conseguia sequer manter a atitude positiva que sempre tentei ter. A cirurgia dela tinha corrido bem, nos dias a seguir a isso tínhamos todos feito o melhor para conseguir manter a rotina normal. E tudo tinha corrido bem.
Agora... não havia respostas. A imagem na minha cabeça de ela a perder os sentidos permanecia permanentemente. Porquê tanta espera? O que podem ter estado a fazer durante três horas seguidas em que não pudessem dar-nos respostas?
- Como está a mãe dela? – Perguntei a Niall, tentando substituir aquela imagem pela de Bella a brincar com Sam, no quintal atrás de casa.
- Está com o Liam. Acho que ele está a tentar acalmá-la para que Sam não se aperceba da gravidade da situação. Foram dar uma volta lá fora.
Senti um nó na garganta. A gravidade da situação. Eu sabia que era grave, alguma coisa se passava, mas não o queria admitir. Bebi mais do café.
Uma voz familiar chamou pelo meu nome e eu olhei para cima, avistando Doniya e os meus pais. Os tacões de Doniya ecoaram no corredor. Levantei-me para abraçar a minha irmã.
- Lamento imenso, maninho – disse-me ela ao ouvido.
Apertei-a nos meus braços, sentindo uma vontade enorme de chorar. Doniya tinha sido a primeira pessoa a saber que eu amava Bella. Apesar de nunca terem estado juntas – devido ao trabalho de Doniya – ela gostava de Bella e apoiava totalmente a minha relação.
A voz da minha mãe soava aflita.
- O que aconteceu, Zayn? Ela está bem?
Larguei Doniya para receber o abraço forte da minha mãe. Depositou vários beijos na minha testa e eu pude claramente ver a sua preocupação. O meu pai também me abraçou, mas não disse nada.
- O médico ainda não nos deu notícias. Já se passaram três horas.
- Como assim ainda não deu notícias? – A minha mãe quase gritou. – Eles têm de dar respostas!
- Olá, senhora Malik – cumprimentou Niall.
- Olá, meu querido.
A minha mãe deu um breve olhar a Niall, com um sorriso curto e depois olhou de novo para mim.
- Onde está o médico? Ou alguma enfermeira.
- Mãe, não vale a pena. Eles avisam-nos assim que possível.
Ela sempre fora muito protetora em relação a mim e às minhas irmãs. E assim que soube que Bella tinha cancro da mama, sentiu-se também responsável por ela. Tinha falado com Laura durante dias sobre os tratamentos de Bella e a minha mãe passou a maior parte dos dias, no início dos tratamentos, dividida entre a nossa casa e a de Bella. Bella e a mãe não tinham como pagar todos os tratamentos que precisava, então eu responsabilizei-me na totalidade pelos custos.
Claro que Bella não reagiu bem a isso. Durante dois dias discutimos fortemente sobre o assunto, mas eu nunca arredei o pé. Detestava discutir com ela, principalmente quando eu sabia perfeitamente que a teimosia dela levava sempre avante. Mas não desta vez.
Tentei não pensar sobre isso naquele momento.
E que nem a propósito, Dr. Peter vinha na nossa direção. A minha raiva e o meu alívio colidiram.
- Dr. Peter! Diga-me que tem notícias. – Exigi, mal cheguei perto dele.
Estávamos em frente às portas pesadas que separavam a sala de espera de todos os outros quartos da Urgência. Uma médica aproximava-se, do outro lado das portas, abrindo-as. Em três passos largos chegou até nós. Era loura e usava o cabelo apanhado. A sua expressão era dura.
- Boa tarde a todos. É a sua família, Zayn? – Perguntou Peter.
- Sim.
- Eu peço desculpa todo este tempo sem notícias. – Começou por dizer.
Nenhum de nós falou e eu também não ia dizer que não havia problemas, porque havia. Cerrei os dentes, sentindo o meu coração a palpitar-me no peito. A expressão do doutor estava a dar comigo em doido e eu fiz de tudo para parecer calmo. Como sempre o fiz.
- Mas... há notícias, senhor Zayn. Gostava de falar consigo em privado.
- Pode dizer aqui mesmo – respondi demasiado rápido. A minha voz tinha saído bruta.
Respirei fundo.
O Dr. olhou para mim de maneira impassível. Eu não tinha quaisquer segredos sobre a situação, não para Niall e muito menos para os meus pais. No entanto, ele fixou o meu olhar e eu tive a sensação que o quer que fosse, ele preferia dizer-me em privado.
Suspirei e fiz um aceno de cabeça.
- Venha comigo – pediu.
Antes de passar pelas portas, olhei de novo para a minha família e depois para Niall.
- Se eles vierem, avisa Laura que o doutor me chamou para falar em privado.
Ele assentiu com a cabeça.
Segui a médica desconhecida e o Dr. Peter até um gabinete que já me era familiar desde o início. O gabinete onde as notícias eram dadas. Normalmente não eram boas.
- Eu quero saber como ela está, por favor diga-me alguma coisa.
- Ela está bem. Está estável – disse-me.
Um peso que carregava desde há horas tinha-se libertado do meu peito. Era tudo o que eu precisava de ouvir, por agora.
- Pusemos a Bella a soro, como prevenção.
- Claro. O que se passa?
Ele olhou para mim e eu olhei para a mulher.
- Quem é a doutora? – Perguntei.
Ela lançou-me um sorriso amigável.
- O meu nome é Julia.
- Zayn Malik. Prazer.
Olhei de novo para Peter, confuso. Ele endireitou as costas enquanto inspirou fundo.
- Zayn, nós fizemos alguns exames a Bella, como parte da rotina. O sangramento que teve deveu-se ao nervosismo na hora em que estavam no centro de Londres, o que depois originou o desmaio. Achámos ao início que era normal, um efeito secundário.
Arqueei uma sobrancelha.
- Se acharam que era um efeito secundário depois da cirurgia, explique-me as três horas de espera.
Ele e a Dr. Julia entreolharam-se.
- Por favor, expliquem-me o que se passa!
A minha voz subiu uma quarta acima. Estava à espera que me dissessem que o cancro se tinha agravado, mas era improvável. Até eu sabia disso. Certo?
- Zayn – interviu a médica.
Os meus olhos estavam cravados nos olhos do Dr. Peter, claramente demonstrando o meu desagrado perante toda a falta de profissionalismo naquilo. Mas desviei o olhar, encontrando o rosto da Dr. Julia.
- Eu sou obstreta e o Dr. Peter chamou-me depois de obter os resultados da Bella. Compreendo a sua frustração, mas os resultados apontaram altos indícios da presença de hCG, uma hormona.
Mantive-me calado, não entendendo o que ela queria dizer com aquilo.
- Fiz testes ao sangue de Bella e depois fiz uma ecografia.
- Para quê? – Perguntei num sussurro.
A minha garganta estava seca. E os segundos em que a voz da médica cessou, criaram um silêncio de absoluto entendimento.
- A Bella está grávida.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

New Begginning - Capítulo 134


A sua mão apontou para o meu rosto, mais exatamente para o meu nariz.
Cocei de novo, sentindo a comichão, mas desta vez olhei para a manga do casaco e o meu estômago contorceu-se. Tinha a manga manchada de sangue, sangue que agora corria-me pelo nariz. Um efeito secundário. E eu não sabia exatamente do quê.
- Zayn! – Gritei. – Zayn!
Caíam cada vez mais pingos de sangue das minhas narinas e numa tentativa falhada de parar a hemorragia ensopei as mangas do meu casaco, que agoram estavam dum cinzento escuro avermelhado. Até sentia as minhas mãos húmidas.
- Zayn!
Gritei de novo. Gemma e Marie aproximaram-se mais de mim. Só queria sair dali, agora mais do que nunca.
- Tirem-me daqui, por favor! – Gritei desta vez.
À medida que respirava pela boca conseguia sentir o sabor a ferro do meu próprio sangue na minha garganta.
- Tirem-me daqui!
Não conseguia parar de gritar. Os nossos passos tornaram-se mais rápidos e agora alguns dos gritos que eu ouvia não se devia à excitação de os One Direction estarem a passear, mas sim ao terror de alguém a ser magoado. Paul e mais dois seguranças investiam seriamente no nosso avanço.
Sentia a minha cara besuntada com o meu sangue e o cheiro estava a dar-me voltas ao estômago. Sentia-me também prestes a vomitar. A minha respiração estava acelerada e por mais que eu tentasse manter-me calma, era difícil. Mantinha a cabeça baixa, o que não ajudava em nada a estancar o sangue.
- Bella – ouvi alguém chamar por mim.
Era Zayn. Virei-me para o procurar, numa necessidade tremenda de querer refugiar-me no seu abraço, como se isso fosse a única coisa capaz de me acalmar. Um dos seguranças tentava puxá-lo para junto de nós – ele tinha-se afastado do grupo por causa das fãs. Quando os seus olhos me encontraram o rosto, várias emoções passaram fugazmente nos seus olhos e eu claramente pude ver que ele estava zangado.
Não.
Furioso.
Parei de avançar. Não iria mais longe sem o ter perto de mim.
Agora pude claramente ver que ele não era mais cuidadoso e quase tive pena das fãs que o separavam de mim. Senti todos os seus olhos postos em mim, estupefactas com o que viam. O meu rosto coberto de sangue.
- Bella – vi os seus lábios formarem o meu nome, mas não o ouvi.
Alguém empurrou-me e eu tropecei, caindo no chão. Senti o sangue subir ainda mais à minha cabeça e os meus olhos entorpecerem-se. Num segundo deixei de ouvir todo o barulho e os nomes deles gritados por elas. Senti também uma dor aguda na minha cabeça. Os meus braços estavam inclinados para o meu peito, outra necessidade que eu tinha de proteger os meus seios frágeis.
Estava a perder os sentidos, conseguia percebê-lo. Não o iria deixar. Ele nunca se perdoaria se algo de mal me acontecesse. Tentei com todas as minhas forças manter-me lúcida. Alguém mandou toda a gente afastar-se. E já conseguia ouvir sirenes, no entanto, não conseguia perceber se eram da polícia ou de alguma ambulância. Aposto que tinha sido algum dos meninos a chamá-los. Assim tão rápido?
Quando dei por ela, estava apoiada no colo de alguém. Os meus olhos não viam nada. Tentava a todo o custo respirar pela boca, portanto não conseguia perceber pelo cheiro quem era. Eu tinha um bom olfacto. O meu corpo pesava-me agora. Um autêntico chumbo nos braços quentes da pessoa.
Era complicado, muito, manter-me a pensar. Tentei concentrar-me em algo mas a única coisa que me ocorria à mente era a barba de Zayn. Não larguei essas palavras que ecoavam na minha cabeça. A barba de Zayn. A barba de Zayn. A barba de Zayn.
A sua boca rodeada de pêlos bem aparados e limpos, as suas bochechas protegidas pela penugem negra que tanto me era apelativa.
A barba de Zayn.
Quando o conheci ele ainda não a tinha. Barbeava-se sempre, talvez, o que lhe dava um ar dos eternos dezanove. Mas, algum tempo depois de nos conhecermos, depois do nosso primeiro beijo, depois de toda a história confusa entre nós e da distância dele, deixei escapar que gostava de o ver com barba.
- Nunca conseguirei lidar com a tua barba – disse-lhe eu, nessa altura que já não me lembro onde tinha sido ou quando.
- Não me apeteceu barbear-me hoje de manhã, desculpa – pigarreou. Ao qual eu me tinha rido.
Disso eu lembro-me.
- Estás a perceber mal, tonto.
Ele tinha olhado para mim fixamente, o que me pôs a corar.
- É que – comecei, mas desviei o olhar com vergonha – acho que te fica bem.
Recordo-me de ter ficado tão acanhada que as minhas bochechas começaram a exalar calor.
A barba do Zayn.
Abri os olhos de súbito, quase cegando-me com a claridade que tinha à minha frente. Via um monte de vultos envolta de mim, cores como o amarelo e o cinzento. Provavelmente o céu, já que era a cor predominante. Sentia-me cansada, sem forças. Pisquei os olhos mais uma vez e já via com alguma clareza quem se encontrava em meu redor. Harry estava ao meu lado, assim como Zayn. Os seus rostos não tinham expressão. Depois vi mais três pessoas que não reconheci, mas vestiam o mesmo uniforme amarelo. Sentia-me esgotada até para raciocinar, então deixei-me ficar impotente e fechei de novo os olhos.

New Begginning - Capítulo 133


De vez a vez a roda parava e eu sentei-me no chão da cápsula, forçando a minha consciência de que estava a mais de 400 pés de distância do chão. Era excitante e assustador ao mesmo tempo. Respirei fundo.
Zayn sentou-se atrás de mim, envolvendo o meu corpo no seu abraço.
- Vês a Tower Bridge? – perguntou, a sua respiração quente batendo contra a minha nuca.
Afirmei com um aceno de cabeça.
- As duas básculas levantam sempre que um barco passa por baixo da ponte, como sabes. No entanto, a única vez que levantam completamente é quando a família real e a Rainha passeiam de barco. Mesmo que seja um bote que não precise das básculas erguidas.
- Não sabia disso.
- Houve uma altura que o rio Tamisa era tão poluído que o chamavam de O Grande Fedor. E o que vês à tua volta é a junção das cidades de Londres e Westminster. O Palácio de Westminster, consegues ver? – Apontou para a nossa esquerda, inclinando o meu rosto ligeiramente. – Não é o relógio que se chama Big Ben, mas sim o sino da Torre.
Entrelaçou as nossas mãos e encostou a sua cabeça no meu ombro. Fechei os olhos por uns segundos, concentrando-me apenas no bater do seu coração. Depois continuei a observar Londres, sentindo-me surpreendentemente calma.
- Há meses que queria ver Londres desta perspetiva – murmurei involuntariamente.
- Ainda bem que a tua primeira vez foi comigo – respondeu, também a sussurrar.
O fim da viagem aproximava-se e o alvoroço que se havia formado há trinta minutos atrás continuava a aumentar. Eu percebia como é que de repente a zona do London Eye tinha sido invadida; nunca devia substimar o poder do fandom e das redes sociais. Por isso é que eu cada vez mais detestava Twitters e Facebook.
- Estamos lixados – disse Marie.
- Não, o Paul já está lá em baixo – confirmou Liam, olhando para o telemóvel.
Voltei a cobrir-me com o capuz e quando percebi a situação à minha volta, os rapazes estavam ao meu redor como se fossem os meus guarda-costas. Marie e Gemma, cada uma ao meu lado, discutiam sobre a que restaurante deveríamos ir almoçar. Não comentei nada sobre Zayn e o resto dos rapazes estarem designados como um campo de forças sobre mim, também pelo facto de estar um tanto assustada com a situação que se desenrolava nos jardins. Eu suspeitava que nenhuma das rapariga ali à espera sabia que eu tinha cancro e, por isso, as tentivas de chegarem aos rapazes valeriam todas as consequências. Não as julgava, se estivesse nalguma situação semelhante faria de tudo para tentar um olhar ou até um sorriso do meu ídolo dirigido a mim. No entanto, a minha situação era pertinente e eu, confesso, que estava um tanto a torcer para que os seguranças estabelecessem um caminho seguro para passarmos entre elas.
Zayn estava à minha frente e segurei-lhe na mão nos segundos que restavam até a porta da cabine se abrir.
O tempo pareceu mais lento nos momentos que se seguiram; os gritos encheram-me os ouvidos e eu não conseguia ouvir mais nada a não ser isso e os nomes dos rapazes transformados em guinchos e suplicos. Eu sentia-me como se estivesse numa carapaça de tartaruga. Até agora os seguranças e Paul faziam o trabalho firme de abrir caminho entre a multidão de raparigas.
Mas não era o suficiente. Não eram seguranças suficientes e os rapazes não estavam a conseguir manter a barreira implacável à minha volta. Eram constantemente empurrados, tanto dum lado como do outro. Eu já tinha perdido a noção dos sentidos e toda aquela confusão começava realmente a afetar-me. O meu coração batia pesadamente no meu peito e a uma velocidade descomunal. Os meus ouvidos estavam entorpecidos de tanta gritaria.
Era uma loucura.
Mas tinha de continuar a avançar até ao carro de Louis.
- Afastem-se todas! – Gritava Paul.
- Para trás! – Ameaçava outro segurança que eu não estava a reconhecer.
Zayn já não estava mais à minha frente. O meu coração disparou ainda mais e eu agora tinha a sensação que me ia sair pela garganta acima. O espaço vazio deixado por ele à minha frente era agora preenchido por Paul que felizmente mantinha as fãs separadas de mim.
Já nem me preocupava mais se algum deles sairia ileso daqui, eu é que tinha de sair ilesa daqui.
- Para trás! – Era tudo o que eu ouvia Paul dizer. – Para trás! Tudo a afastar-se!
O meu rosto estava escondido pelo capuz; não na totalidade, mas eu sabia que esconder o meu cabelo tornava, de certa forma, o meu rosto mais fácil de passar despercebido. Era como se eu tivesse duas identidades faciais.
Já estávamos perto do carro de Louis e a esta altura os meus dedos doíam de tanto fazer figas. Funguei o nariz ao sentir uma estranha comichão, mas concentrei-me mais em acompanhar o ritmo de Paul. Niall, do meu lado direito, tentava largar a mão duma fã que eu não percebi bem se o queria puxar para aquela multidão ou se queria ser puxada para junto de nós. Liam, ao lado de Niall, usava as costas de outro segurança – chamado John – para se proteger das raparigas.
- Isto é de loucos – suspirei.
Marie, de óculos de sol postos, virou o rosto na minha direção. O seu sorriso de concordância foi substituído por uma expressão apática.
- O que foi? – Perguntei.
- Bella...