terça-feira, 18 de março de 2014

New Begginning - Capítulo 125


- Estou a fazê-lo mal – sussurrou. Eu estava tão distraída a conter-me para não gemer que nem percebi de imediato o que ele quis dizer.
- Hm?
- Vou-te meter na cama.
Só quando ele me largou no chão é que percebi o quão fraca eu tinha ficado. Antes isto não acontecia, antes eu não me sentia fraca ou propensa a cair no chão sempre que ele me agarra ou pousava. Eu sou forte com ele, não o contrário.
- Zayn – chamei-o quando os nossos peitos se afastaram por míseros dez centímetros.
Afastou os cobertores da cama, deitando-me entre os lençóis frescos que cheiravam a lavanda. Olhou para mim.
- Não te preocupes – disse-lhe com um sorriso. Eu sabia o que ele estava a pensar. – Eu não desgostei, seu tonto.
Os seus dedos passeavam pelo meu rosto enquanto ele me observava. Puxei-o, mas ele não se deitou sobre mim. Invés, colocou-se de lado, observando-me incansavelmente. Passou do meu rosto para os meus seios, ainda cobertos pelo soutien desportivo. Eu suspeitava que Zayn não o tenha tirado pela condição lamentável em que me encontrava. Podia enganar-me redondamente, mas eu preferia pensar que ele não me despia por completo para não cair na tentação de me morder naquela zona ou de me apertar muito.
- Explica-me como é que eu tenho saudades tuas, mesmo tendo-te aqui e agora à minha frente. Só para mim.
A sua voz era rouca, para não variar. Mas notei um travo de medo ali escondido.
- Isso é porque eu estou a morrer aos poucos – sussurrei sem pensar.
Bolas! Fiz porcaria.
Ele ajeitou-se na cama, aproximou-se mais e passou o dedo pelo meu queixo.
- Tu não estás a morrer.
Cerrei os dentes. Pensar naquilo não me fazia bem, vinha-me completamente abaixo e odiava quando Zayn me via nesse estado. Esperava chegar a casa e depois descarregar tudo na almofada e afogar os lençóis com as minhas lágrimas.
- Mas tu já não és forte, Bella. E não há nenhum mal nisso – continuou.
Cala-te Zayn. Por favor, cala-te.
- Eu sei que até mesmo contigo sou reservado em certos assuntos. Às vezes falar não é o meu forte – deu um breve sorriso. – Mas ver-te contra a parede... podias estar a gostar mas eu via-te em sofrimento, via-te a esforçares-te para continuares de pé.
Traí-me quando senti o lábio tremer. Ele puxou-me contra si.
- Anda cá, pequena. – Ainda chegou a dizer.
Como é que em poucos minutos os cenários tinham mudado radicalmente? Há dez minutos atrás ele fodia-me com toda a vontade que ambos tínhamos, e agora estávamos deitados a lamentar o meu cancro? Isto não aconteceria se ele estivesse com a Perrie ou noutro relacionamento qualquer.
Por mais que ele insistisse em dizer que me ama e que tomar conta de mim era das suas prioridades máximas, eu continuava a pensar que ele preferia outro cenário completamente diferente. Zayn estava preso ao compromisso que tinha comigo e eu quase que metia as mãos no fogo em como se ele tivesse outra hipótese, tudo entre nós teria um fim e ele fazia a vida dele sem mim.
Abracei-o mais, em silêncio.
Quem iria gostar de estar sempre a tomar conta da sua namorada que tinha cancro da mama? Estar sempre com extremos cuidados por causa da fragilidade do seu corpo, perder metade do seu tempo com consultas na Oncologia, tratamentos de radioterapia, horários estipulados para a medicação e lidar com lingerie feia e nada sexy. Isso não tinha nada a ver com Zayn. Ele era mais do género não ter de se preocupar se um empurrão contra a parede faria estragos, não se preocupar com hospitais ou medicação porque a Modest tratava de tudo e, definitivamente, o seu estilo era muito à Vitoria’s Secret.
Eu não tinha nada a ver com a Vitoria’s Secret. Eu não tinha nada a ver com todas aquelas raparigas que tinham o corpo perfeito, esguio, seios do tamanho perfeito de um par de mãos masculinas, traseiro redondo e apelativo, e coxas firmes e grossas. Eu? Não tinha nada a ver com elas.
Eu era baixa, e sinceramente, pãozinho sem sal. Tinha engordado, o meu traseiro era demasiado empinado para fora e grande, os meus seios eram tamanho 40B e as minhas coxas, sinceramente, nem sequer me atrevo a falar do estado delas. E se olhar para a minha barriga fico logo com náuseas.
Enrosquei-me numa bola, escondendo-me dele.
- Tens frio? – Perguntou.
- Estou bem.
Continuei a envolver o meu corpo com os meus próprios braços e pernas. Estava a começar a sentir vergonha de mim à frente dele, e bem tentava evitar isso, mas já não havia nada a fazer. Os meus pensamentos traíram-me em pouco mais de dez minutos.
Este dia não estava a correr como planeado.
- Não te escondas, Bella.
Eu não o queria ouvir. Senti a sua mão tentar chegar ao meu queixo, mas afastei o rosto dela.
- Que estás a fazer, tola? – Perguntou.
Virei-me para o lado da janela, cobrindo-me com o lençol. Ele suspirou. Passou por cima de mim, deitando-se ao meu lado. Não me mexi, mas desviei o olhar para o céu desprovido de cor.

O meu dia estava condenado, provavelmente.

domingo, 16 de março de 2014

New Begginning - Capítulo 124


O quarto dele cheirava a incenso. E ao contrário do meu estava limpo e arrumado. Deduzi que ele tivesse ido diretamente buscar-me ao hospital e ainda não tivesse passado por casa. Estávamos sozinhos.
Levantou-me do chão e atirou-me contra o colchão da sua cama. Retirei os meus ténis com pressa e preparava-me para tirar as meias, mas ele agarrou-me nas mãos. Mexia com o meu sistema nervoso vê-lo em cima de mim.
Quis tirar-lhe a t-shirt mas, mais uma vez, afastou-me as mãos. Então agarrei-lhe no cabelo. As suas mãos estavam frias enquanto ele me acariciava através da minha camisola. Inclinei-me para cima e retirou-a; arrepiei-me com a recordação da nossa primeira noite juntos. Beijou-me no rosto e no pescoço enquanto eu estava reduzida a tocar-lhe no cabelo. Os seus lábios desceram ao meu peito enquanto despia o resto do meu corpo com calma. Depois notei que os seus lábios não me tocavam mais e abri os olhos. Zayn entreolhava o meu peito e os meus braços.
Estava coberta de nódulos negros causados pelas brincadeiras com Sam, marcas que escondia há mais de um mês. Não estava a salvo de Zayn e eu sabia disso. Criou trilhos e caminhos entre as marcas que de escuras passavam a claras e novamente a escuras sempre que os seus dedos lhes tocavam. Trazia-me arrepios atrás de arrepios. Porém, Zayn não dissera nada. Eu esperava que ele resmungasse sobre a minha falta de cuidados ou sobre o facto de eu não dizer que estava cada vez mais fraca ao contacto dos outros. Tudo o que ele fez foi beijar-me incansavelmente. Deslizei as minhas mãos pelos ombros dele, descendo até ao seu tronco. Tirei-lhe a t-shirt e trinquei o meu lábio ao ver as suas tatuagens novas e os músculos definidos que me levariam ao êxtase.
- Vem cá – pedi.
Os meus lábios dormentes acalmaram com os dele. Livrei-me finalmente das nossas calças, mas mantive as minhas meias calçadas, estava frio. As minhas pernas ficavam com pele de galinha à medida que os seus dedos se aproximavam lentamente das minhas coxas, tal como eu tinha imaginado no seu carro. Uma das suas mãos subiu sobre as minhas cuecas de renda e voltou a descer, tocando diretamente na minha intimidade. Suspirei ruidosamente.
Eu estava demasiado molhada e Zayn definitivamente que sentia isso; ver os seus lábios entreabertos e ouvir a sua respiração entrecortada dava-me certezas que ele me desejava. E isso deixava-me tão feliz.
- Há tanto tempo que não estávamos só nós os dois – murmurou contra os meus lábios.
- Hm – gemi.
Ele sorriu.
- E hoje és tão minha – murmurou. – Tão minha, tão minha, tão minha... – murmurou repetidamente.
Ele acariciava-me com dois dedos e beijava-me em todo o rosto, dois polos de carinho completamente diferentes, um completa e físicamente prazeroso e o outro rica e totalmente romântico. Mas cada segundo me ficava gravado na memória, ou pelo menos, eu assim me esforçava por gravar. E a certas alturas parecia-me tudo acontecer em câmara lenta.
As pernas dele a roçarem nas minhas, o calor a dissipar-se ao nosso redor. O volume generoso que me esfregava na intimidade e os seus beijos no pescoço que me faziam arrepiar os pêlos da nuca. A sua outra mão que me percorria a cintura lentamente, a sua respiração rouca e calma que me deixava sem fôlego.
O meu corpo reagia ao doce roçar dos seus lábios na minha pele à medida que descia por ele. Agarrou nas minhas cuecas de renda com os dentes e retirou-as com paciência. Ergueu-se ligeiramente a fim de as atirar para o outro lado do quarto, voltando a baixar-se sem antes não tirar os boxers. Trinquei o lábio mais uma vez ao olhar diretamente para ele.
Ele rolou os olhos e sorriu com desdém.
- Tu fazes de propósito, eu tenho a certeza que sim – rosnou.
Dei uma risadinha, provocando-o propositadamente. Atirou-se a mim com um sorriso quase cruel, pegando-me à cintura e puxando-me para cima. Bastaram quatro segundos e já o sentia direcionado para o meu centro. O rosto de Zayn, todo ele perfeito e de cortar a respiração, estava a centímetros do meu. Já sentia falta da cama, mas ele persistia em penetrar-me contra a parede. Mesmo que tivesse a cama como preferência, nunca me ocorreu reclamar com ele.

Quase que era ridículo a quantidade de palavras que ele me sussurrava. Palavras independentes que comparadas à anterior e à seguinte não tinham por onde pegar. Ora era completamente amoroso ora absolutamente ordinário. Contudo, eu gostava e apesar de me sentir cada vez mais fraca à medida que o tempo passava, estes momentos só nossos eram os momentos quando eu me sentia forte, rejuvenescida e nova.

segunda-feira, 3 de março de 2014

New Begginning - Capítulo 123


A adrelina corria-me nas veias. Saber que não estamos numa divisão longe de olhares curiosos mas sim num espaço aberto onde não conseguimos controlar isso, é deveras excitante. Será que ele estaria disposto a isso? Penso que não. Ele é famoso, oito em cada dez pessoas sabe quem ele é com toda a certeza. E eu também não o faria passar por isso, trazer-lhe-ia má imagem nos tablóides e estariam os quatro cantos do mundo a falar da nossa aventura sexual em pleno espaço aberto.
Porém, admito que a ideia era tentadora.
- Era capaz de bater um recorde qualquer ao tirar-te a roupa em segundos. – Disse Zayn com a voz ofegante.
- Acaba com a tortura e vamos para um sítio qualquer. Por favor, Zayn. – Parecia estar em agonia, mas não o conseguia evitar.
Foi difícil largá-lo para voltar para dentro do carro. Pelo menos eu sabia que mesmo que esperássemos trinta minutos, uma hora, duas horas valeria bem a pena, pois o olhar que eu vi nos seus olhos era de puro desejo.
Zayn colocou as chaves na ignição, ligou o carro, trancou-o e colocou a música a um volume considerável. Esperou cinco segundos até eu ter colocado o cinto, olhando-me bem fixamente em vários pontos do meu corpo, eu sentia-o. Quando olhei para ele ainda me mirava. Fez marcha atrás e deu a volta, ganhando velocidade a uma velocidade extrema, nunca largando o meu olhar. Só quando desviei o meu para a frente é que ele fez o mesmo.
Eu não sabia onde é que estávamos e sinceramente não queria saber. Tudo o que conseguia pensar era nele dentro de mim. Nas suas mãos a percorrer as minhas ancas e as minhas coxas, os seus lábios a criar fogo e ardor no meu ventre enquanto me torturava para que lhe suplicasse. Na sua respiração quente contra a minha pele. Na sensação de agarrar mais uma vez o seu cabelo forte e macio. Só pensava nas cócegas e nos arrepios que a sua barba me provocaria no meu ponto vital...
Sem que eu reparasse, já sentia a minha roupa interior molhada e as minhas mãos a arranhar as calças de fato de treino velhas.
Zayn notou e o sangue subiu-me ao rosto. Ouvi-o rir.
- Despacha-te – murmurei.
- Vamos para minha casa.
A voz dele fazia-me vibrar. Ou era o Bentley? Ele conduzia a uma velocidade descomunal. O que mais me preocupava é que eu já estava excitada e algures na minha cabeça tinha feito a soma de Zayn a conduzir a mais de 150km/h e a adrelina que percorria o meu corpo; o total era uma completa... perdição.
Suspirei ruidosamente e o seu olhar voltou a ser colocado sobre mim. Eu não aguentava mais.
Soltei o cinto de segurança e virei-me para ele enquanto me equilibrava no banco.
- O que estás a fazer? – Perguntou, disfarçando o choque.
- Não tires as mãos do volante e está atento à estrada – ordenei.
Trinquei o lábio, hesitante. Queria provocá-lo, fazê-lo desejar-me e distraí-lo o suficiente para saber que não lhe sou indiferente. Zayn já me tinha provado várias vezes que me amava. Mas não quero ser uma desilusão quando o meu corpo definitivamente não é dos melhores. Ainda para mais com todas as modelos, cantoras e atrizes que eles se cruzam pelo menos dez vezes por mês.
Coloquei-me de cócoras, virada para ele. Apoiei-me com uma mão no banco dele e inclinei-me. Beijei-o no canto da boca, leve e deliberadamente. Ele não parecia diferente. Depositei vários beijos na sua bochecha, no seu queixo e na sua testa. Não estava a resultar nada. Zayn continuava a conduzir à mesma velocidade que, a meu ver, não era o suficiente para chegarmos rápido a casa dele.
Então desci a minha mão livre até ao seu tronco, na esperança de poder sentir alguma parte do seu corpo antes de chegar à que eu mais pretendia. Agora sim ele se agitava.
- Estou a conduzir, Bella – ele tentou aclarar a voz.
- Não é rápido o suficiente – murmurei, impulsionando a minha mão contra o seu volume dentro das calças e apertando-o.
Pregou o pé bem fundo no acelerador, o que me fez corar, pois nunca me tinha ocorrido que ele encurtaria mais a distância a que estávamos de saciar o nosso desejo; nem mesmo por sexo. Contudo, Zayn fazia isso mesmo. Enquanto eu o acariciava no rosto e lhe dava leves chupões no pescoço e o fazia estremecer com as lambidelas na orelha, ele estava tenso e completamente hirto no banco.

domingo, 2 de março de 2014

New Begginning - Capítulo 122


Harry assentiu, voltando a afastar-se.
Virei-me de novo para Zayn, varrendo Louis, Harry e todas as minhas outras preocupações – não que eles fossem realmente um fardo para mim – para uma gaveta da minha mente. Ainda não tivera tempo suficiente para olhar bem para ele e tocá-lo.
- Leva-me para bem longe daqui – pedi-lhe com urgência, impulsionando o meu corpo contra o dele, fazendo-o desequilibrar-se ligeiramente.
Uma das melhores coisas da minha relação com Zayn é que a comunicação realmente não era um problema. Ele olhou para mim durante uns segundos e deu-me um beijo rápido.
- Entra no carro – ordenou com suavidade.
Dei a volta ao seu Bentley, sentindo o coração aos pulos e a minha felicidade a chegar ao auge.
Já não me recordara há quanto tempo Zayn estivera ausente. Nunca mais me preocupei em contar os dias ou os meses (muito esporadicamente), de certa forma, a minha doença terminal obrigava a consciência a desligar-se de coisas banais – no meu caso, de lidar com o tempo.
Zayn trancou as portas do carro e aumentou o volume do seu leitor; reconheci o cover de Sleepwalking dos Bring Me The Horizon, da banda The Wild Life. Sempre que ele fazia isto era sinal de que a viagem não seria curta. E eu ansiava por isso mais do que imaginava. Agarrei na mão livre dele. Levou-a aos seus lábios, beijando-me a palma fria, o que me fez sorrir.
- Não tens medo que eu te rapte? – Perguntou, exibindo um sorriso presunçoso.
- Nem um bocadinho. Mas podes dizer para onde me levas?
- Se te vou raptar, não podes saber – piscou-me um olho.
A certa altura da viagem deixei-me adormecer. Acordei com os lábios suaves de Zayn no meu pescoço, provocando-me arrepios e uma sensação prazerosa. Olhei em volta, reparando apenas num belo prado à nossa frente banhado pelo sol quente.
- Onde estamos? – Perguntei enquanto bocejava.
Ele deu-me um sorriso brincalhão. Mais um lugar que eu não viria a saber o nome. Revirei os olhos.
Saímos do carro e Zayn encostou-se ao capô, colocando-me à sua frente enquanto me abraçava.
- Podes fazer isto sempre que te apetece?
- O quê? Agarrar-te assim? – Perguntou de volta, apertando-me as mãos e puxando-me ainda mais contra ele.
Senti todo o calor do meu corpo inclinado para um certo ponto do meu ventre.
- Não... Fugir.
Ele enterrou o rosto no meu cabelo junto ao meu pescoço.
- Posso e faço-o sempre que quero. – Murmurou ao meu ouvido. – E se pudesse fugia contigo.
O meu coração derreteu. Eu tinha tantas saudades dele.
Virei-me de frente para Zayn, sem me afastar muito, para lhe dar um beijo e agarrá-lo contra mim com toda a força que ainda me restava. Zayn prendeu-me contra ele tão desesperado quanto eu. As suas mãos procuraram a minha cintura e impulsionavam frequentemente o meu corpo contra o dele. Grande parte dessas vezes sentia o ar ser-me retirado pelas ideias pouco convencionais que me surgiam de flashback na mente.
Vez ou outra afastávamo-nos e olhávamos um para o outro e, involuntariamente, trincava o lábio; o que o deixava louco, eu sabia bem. Sentia-o cada vez mais em toda a parte do meu corpo. Por onde as mãos dele passavam, a minha pele fervia e exalava calor ou pelo menos eu sentia-me quente sempre que os seus dedos frios e macios subiam a minha espinha e faziam círculos na minha pele.
Depois as suas mãos desceram ao meu traseiro, apertando-o e fazendo-me silvar de desespero. Olhei-o através das minhas pestanas. Zayn levantou-me no ar para me prender entre o capô e o seu corpo. Eu sorri de deleite.
- Eu amo-te, mas já tenho saudades de me sentir dentro de ti – a sua voz era rouca no meu ouvido.
A minha imaginação voou entre aquelas palavras.
- Make me blow – murmurei tentando ao máximo fazer a minha voz soar melosa e um pouco inocente.

Arrepiei-me com o estremecimento do corpo dele e do volume dentro das suas calças pretas. A minha mente transbordava de imaginações puramente carnais.